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UFPR participa de rede que integra universidades públicas, privadas e institutos para o desenvolvimento da inovação e da tecnologia

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O reitor Ricardo Marcelo Fonseca (de gravata amarela): “Não tenho nenhuma dúvida de que, quando temos um momento de carestia de recursos públicos das universidades e das agências de fomento, como acontece agora, trabalhar em cooperação é algo que nos fortalece.”. Imagem: Marcela Rolim Ribas.

A Reitoria da UFPR sediou hoje, em Curitiba, a assinatura de um protocolo de intenções que formaliza a criação de uma pioneira rede integrada de universidades públicas e privadas e institutos de ensino e de pesquisa destinada ao desenvolvimento da ciência, da inovação, da tecnologia e da cultura: a Redin. A rede foi lançada na data em que se comemora o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, comprovando o compromisso das instituições com a produção do conhecimento e o desenvolvimento socioeconômico do País.

Assinaram o protocolo de intenções os reitores da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Waldemiro Gremski, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Carlos Luciano Sant´Ana Vargas, e do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Odacir Antonio Zanatta. E, ainda, o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Reginaldo Joaquim de Souza. Posteriormente, as demais universidades estaduais serão integradas ao projeto.

Relevância da rede

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, destacou o modelo de parceria estabelecido entre as universidades, no qual os Governos Federal e Estadual, as universidades e a sociedade atuam em sinergia para gerar inovação e o desenvolvimento tecnológico e econômico.

“Esta parceria tem dupla importância. De um lado, é fundamental que consigamos estabelecer, de fato, uma rede de integração entre universidades e institutos importantes porque trabalhar em rede em um momento como este do País é estratégico. Mas a parceria também é importante devido ao que a UFPR pretende com a Redin: incrementar a participação da Universidade, que é protagonista na produção da ciência e da tecnologia, também no âmbito da inovação – um complemento necessário e importante que a UFPR tem que oferecer neste momento”, avaliou.

Ricardo Marcelo Fonseca disse que a assinatura de um protocolo de intenções também é relevante porque ocorre como reação à redução dos recursos e incentivos destinados às universidades públicas federais. “Não tenho nenhuma dúvida de que, quando temos um momento de carestia de recursos públicos das universidades e das agências de fomento, como acontece agora, trabalhar em cooperação é algo que nos fortalece. Temos uma grande solidariedade e tenho a certeza de que, juntos, todos poderemos avançar”.

Alavanca à inovação

Para o reitor da PUC-PR, Waldemiro Gremski, a parceria é estratégica para o País em um momento no qual não se pode fazer distinção entre instituições públicas e privadas de ensino e de pesquisa. “Acompanho este assunto há 30 anos. E sempre havia algo que fechava este processo de integração. Então, para a PUC-PR, este assunto era inadiável e tem que ser conduzido de forma muito profissional”, comentou.

Ele também destacou a relevância da parceria diante da falta de recursos públicos para a pesquisa, a ciência, a tecnologia e a inovação. “O País não pode confiar única e exclusivamente na ação governamental porque nelas, muitas vezes, há interferência política e financeira. É papel do governo cuidar da inovação, mas é chegada a hora de a sociedade se organizar, de reconhecermos que este processo é inadiável e de fazermos um esforço conjunto entre universidades, empresas e o próprio governo para que possamos de fato alavancar a inovação no Brasil”.

O reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant´Ana Vargas, elogiou a parceria. “Ganha o Paraná, uma vez que concentraremos os esforços das universidades por meio de uma sinergia positiva entre elas. Trabalharemos em conjunto, o que fará com que  consigamos reverter  a situação de certa forma incômoda por parte da ciência, tecnologia e inovação no Paraná e no Brasil, onde temos muita produção científica e poucas patentes”, disse.

Disseminação do conhecimento

O coordenador de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da Agência de Inovação UFPR, Alexandre Moraes, disse que a parceira surgiu da necessidade de haver a interação entre os núcleos de inovação tecnológica para o desenvolvimento de ações voltadas à disseminação da cultura da propriedade intelectual, da inovação e do empreendedorismo. “Vamos fazer eventos conjuntos e cursos de capacitação para potencializar as ações de cada uma destas instituições”, explicou.

A partir de agora, para cada ação que as instituições fizerem em conjunto, será criado um projeto específico. “O interessante é que esta rede será colocada à disposição do Estado para parcerias inclusive na realização de eventos específicos em Curitiba e no Interior do Estado, bem como na formação de parcerias com outras instituições, como o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Agência Brasileira de Inteligências (ABI)”.

O diretor da Agência de Inovação do IFPR, Gutemberg Ribeiro, também elogiou a iniciativa. “É uma aliança importante porque traz a grande possibilidade de firmarmos parcerias e alavancarmos resultados sobretudo no que diz respeito à inovação, ao empreendedorismo e à transferência de tecnologia”, avaliou.


via: http://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/ufpr-participa-de-rede-que-integra-universidades-publicas-privadas-e-institutos-para-o-desenvolvimento-da-inovacao-e-da-tecnologia/

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