O Conselho dos Estudantes do Setor de Tecnologia, C7, fundado em 2006 pela união dos então SETE centros acadêmicos do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná, nasce daqueles que viam uma necessidade de maior participação dos estudantes de engenharia e arquitetura no Movimento Estudantil da UFPR.
Mas o que é esse movimento? Para que e para quem ele serve? Como se articula?
As respostas dessas perguntas são muito simples, diríamos que são inversamente proporcionais à complexidade desse movimento.
Pois bem, o Movimento Estudantil, ME, é o movimento social organizado por estudantes dos ensinos superior e médio que pautam tanto questões relacionadas às instituições de ensino como um todo e à educação, quanto à política externas ao âmbito educacional. Para se ter uma noção da relevância dessa mobilização social, o ME participou de relevantes episódios da história nacional, como a Inconfidência Mineira, ao lado dos revoltosos, as lutas contrárias ao aumento do preço do bonde no Rio de Janeiro no início do século passado, além do papel fundamental que desempenhou na luta contra a ditadura militar iniciada em 64.
Além dessa importância de movimentação social, o ME é o responsável por representar o interesse dos estudantes nas esferas de representação institucional e de tomadas de decisões no âmbito universitário. É por meio dos chamados Centros ou Diretórios Acadêmicos que os estudantes de um determinado curso podem se articulam, seja para pautar melhorias estruturais, quanto para levar o ponto de vista estudantil em questões como o cancelamento de registro acadêmico, mudanças na grade curricular ou até mesmo em quebras de pré-requisito.
Na UFPR, em todas as instâncias, os estudantes têm 1/5 do total de representantes nas esferas de representação. Logo, a construção de espaços como CAs, DCEs e Uniões de estudantes é necessária para a melhoria da educação.