Estudantes do curso Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram uma solução inovadora e de custo acessível para deficientes auditivos acompanharem as aulas. O grupo criou a startup Fala Professor! como resultado do trabalho do semestre da disciplina Gestão de Projetos.
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A equipe identificou nas novas tecnologias de reconhecimento de fala e na conectividade dos dispositivos eletrônicos uma oportunidade de tornar a sala de aula mais inclusiva para pessoas com deficiências audiovisuais. O aplicativo para Android foi idealizado para registrar áudios e fazer a transcrição das falas dos professores em tempo real durante as aulas, para que os estudantes possam ler o que é dito.
“O projeto aplicou a metodologia Startup Experience desenvolvida no Ciência para Todos. O resultado foi a ideação e prototipagem em menos de quatro meses. Neste semestre, outros cinco times também criaram suas startups e produziram protótipos, demonstrando a viabilidade do negócio”, informa André Bellin Mariano, professor adjunto do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR, coordenador do Ciência para Todos e gestor do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Autossustentável (Npdeas).
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O Ciência para Todos é um projeto de extensão do Npdeas criado em 2016 para divulgação da ciência, com foco em professores e alunos de nível fundamental, médio e profissionalizante. Os alunos de graduação participam do Startup Experience, ambiente de coworking com desenvolvimento de tecnologias IoT – o termo, que significa Internet das Coisas, descreve um cenário em que objetos do dia a dia estão conectados à internet e se comunicam mutuamente – e energias renováveis.
A equipe apresentou os resultados do trabalho no “I Workshop Internacional de Tecnologias Assistivas”, realizado nos dias 18 e 19 de novembro na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. O evento foi organizado pelo Governo do Estado do Paraná com apoio da Fundação Araucária. “Estamos avançando no protótipo que, em breve, vai ser testado em situação real de sala de aula”, afirma o estudante de Engenharia Elétrica da UFPR, Paulo Rodrigues Naves Neto.
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